Com o apoio institucional do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), ocorre até esta sexta-feira (21/8) mais uma edição do Enastic - Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação dos Ministérios Públicos. O evento, realizado de modo totalmente virtual pela Associação Catarinense do Ministério Público (ACMP), contou com palestra de abertura do Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin. Nos três dias de videoconferência, palestrantes de diversas áreas falaram sobre tecnologia e inovação no Ministério Público, apresentando novas tendências e experiências de sucesso.
Em seu discurso, o PGJ destacou que, numa sociedade digital, o Ministério Público terá que se acostumar a ser uma plataforma para o cidadão poder exercer o protagonismo da sua cidadania. "Em um curto intervalo de tempo, aquilo que era distante, como realizar audiências judiciais por meio de videoconferência, hoje é uma realidade", disse Comin, reafirmando as palavras do presidente da ACMP, Marcelo Gomes Silva, de que toda a transformação digital foi abreviada nas suas entregas por conta da pandemia.
"A transformação digital não é uma escolha, mas uma realidade que se impõe. Quem estiver preparado para surfar essa onda seguirá adiante. Aqueles que não estiverem ficarão parados no tempo e poderão perder o sentido da sua utilidade social, da sua missão institucional", enfatizou Comin. Durante o evento, o PGJ ainda anunciou uma série de entregas inovadoras para a sociedade - entre elas, um aplicativo voltado ao cidadão, o "MP na palma da sua mão", que possibilita contato facilitado com a Instituição, e a atendente virtual Catarina, um chatbot que auxilia a navegação no site do MPSC.
O presidente da ACMP, Marcelo Gomes Silva, pontuou a pandemia de covid-19 como fator de aceleração nos processos de inovação de empresas e instituições, que tiveram que se adaptar aos novos tempos para sobreviver. Ele também ressaltou a necessidade de o Ministério Público adaptar seu trabalho para chegar a quem precisa, melhorando seus processos para aumentar a produtividade e atingir o cidadão, que está na ponta, mas sem se esquecer dos servidores e colaboradores. "Todo uso de tecnologia tem que ter a pessoa como objetivo final."