O acordo também prevê outras cláusulas que garantem, não apenas a continuidade do acolhimento, como a qualidade do serviço.
Para Penzo Betti Neto, um suporte como o prestado pelo NUPIA e pela Câmara de Mediação de Conflitos do CIJ é estratégico, porque o Promotor de Justiça "tem o auxílio de pessoas que, além do conhecimento especializado na área, sabem trabalhar com técnicas de mediação e convencimento".
Botega avalia que os efeitos da mediação vão além do acordo, em si, pois impactam diretamente na melhoria do diálogo entre os envolvidos e proporcionam outro tipo de relacionamento entre as instituições envolvidas, já que há uma conciliação entre as partes que percebem ter o mesmo propósito: no caso especifico, a busca por um serviço de acolhimento com qualidade para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
"O que é mais importante é que a solução que resultou dessa mediação vai garantir que a entidade, que já prestava um bom atendimento, continue atendendo a essas crianças, evitando a troca da equipe e dos cuidadores - o que sempre acaba sendo uma violência para os acolhidos - garantindo a continuidade desse serviço, com mecanismos que permitirão ao patronato e aos municípios a reavaliação periódica das condições pactuadas", conclui o Coordenador Operacional do NUPIA.
Fotos, pela ordem na página: equipe da Promotoria de Justiça de Catanduvas e os envolvidos na composição do acordo, incluindo a equipe do NUPIA, que participou da assinatura remotamente. Na sequência, os representantes da instituição acolhedora e dos Municípios assinam o acordo: a Presidente do Patronato Anjo da Guarda, Mônica Casarotto; o Prefeito de Catanduvas, Dorival Ribeiro dos Santos; a Prefeita Rosamarcia Hetkowski Roman, de Vargem Bonita; o Prefeito Clevson
Rodrigo Freitas, de Jaborá.