O suspeito está em prisão preventiva e, na ação penal ajuizada pelo Ministério Público e já aceita pela Justiça, é réu por latrocínio e dano emocional contra a servidora, com quem vivia em união estável, e por tentativa de estelionato contra a irmã dela.
A 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí denunciou o companheiro da servidora da Justiça que foi encontrada morta em seu apartamento no início de janeiro por latrocínio e danos emocionais, com a agravante de os crimes terem sido cometidos no âmbito da violência doméstica contra a mulher, conforme previsto na Lei Maria da Penha. Na ação penal púbica, já aceita pela Justiça, o acusado também é réu por tentativa de estelionato contra a irmã da vítima.
A ação penal corre em sigilo, mas é possível informar que o réu já está preso preventivamente.
Segundo a denúncia, o réu, no período em que morou com a vítima, com quem mantinha uma união estável, teria submetido a companheira à violência psicológica e, no dia do crime, empregou violência física para subtrair seus bens.
Conforme o apurado, entre as 21h20min de 7 de janeiro e 1h38min do dia 8, o réu teria matado a companheira, asfixiando-a, para lhe roubar dinheiro, cartões de crédito, aparelho celular e os veículos que pertenciam a ela.
Ainda como concluído pelas investigações, após fugir com o produto do roubo, o acusado teria tentado enganar a irmã da vítima para que ela lhe transferisse o valor de R$ 500,00, aproveitando-se do fato de que a família da vítima não sabia que ela havia sido morta por ele.
O motivo dos roubos e da tentativa de estelionato seria a compra de entorpecentes.