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A ensaísta, crítica de arte e crítica social americana Camille Paglia está levando o nome do Ministério Público de Santa Catarina para o exterior. O prefácio do livro "Histórias de vida: mulheres do Direito, mulheres no Ministério Público", publicado pelo memorial do Ministério Público de Santa Catarina, foi escrito por ela e agora é um ensaio do seu novo livro, o "Provocations".

Com 752 páginas, o "Provocations" foi lançado em outubro de 2018 pela Editora Pantheon, de Nova York, e reúne um rico e variado corpo de trabalho, que aborda da Odisseia ao Oscar, do punk rock aos presidentes do passado e do presente. O conteúdo gira em torno de temas como cultura popular, filmes, feminismo, literatura, arte, educação, política e religião.

O livro será traduzido para outras línguas em breve, justamente por conta do alcance que a autora tem. Camille é professora da Universidade de Artes da Filadélfia, desde 1984, e pós-graduada pela Universidade de Yale. Ficou conhecida após a publicação da sua tese de doutorado em 1990, chamada Personas Sexuais, na qual analisa a história da arte em conjunto com a história da civilização humana, sobretudo da sexualidade humana. Famosa entre os artistas, Camille já foi citada por Rihanna, David Bowie e Madonna.

O ensaio no qual o MPSC é referenciado está na página 150 do "Provocations", com o título "Women and law", dentro da seção "Sex, gender, women". No texto, Camille propõe uma síntese da trajetória de conquistas das mulheres, além de transitar com desenvoltura sobre a representação da mulher jurista e advogada nas artes e no cinema.

O prefácio, agora ensaio, está no terceiro volume da série "Histórias de vida: mulheres do Direito, mulheres no Ministério Público", organizado pelo historiador Gunter Axt. O livro trata da presença da mulher no espaço público, sobretudo nas profissões jurídicas, com depoimentos de 17 promotoras e procuradoras de Justiça e uma servidora do MPSC