O Chefe do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, iniciou, nesta quinta-feira (11/2), a construção de uma articulação entre municípios e Estado para que seja conferido ao processo de vacinação mais transparência, celeridade e segurança. Os Promotores de Justiça de todas as regiões já estão desde o início da imunização monitorando possíveis irregularidades, mas o momento também requer alinhamento entre os gestores do Executivo municipal e estadual. 

Em reunião com a direção da Federação Catarinense de Municípios (FECAM), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, Comin apontou para a possibilidade de uma recomendação aos municípios para deixar mais claro os critérios técnicos da vacinação. "É preciso sintonia e estratégia de comunicação para que tenhamos mais transparência e segurança. O momento exige celeridade, precisamos mudar o ritmo do processo de vacinação no Estado", afirmou Comin. 

Também presente no encontro, o Promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng, titular da 33ª Promotoria de Justiça da Capital, lembrou que o MPSC vem atuando no enfrentamento à covid-19 desde o início da pandemia sempre com base em critérios técnicos. Observou que, segundo alertam os especialistas, nos próximos meses Santa Catarina poderá enfrentar dificuldades em razão de uma série de variáveis, como o inverno e a circulação da nova cepa do coronavírus.

O Coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e Terceiro Setor (CDH), Promotor de Justiça Douglas Martins, adiantou que a Instituição já está construindo um painel de dados para auxiliar na transparência das informações da vacinação. 

O Presidente da FECAM,  Clenilton Pereira, se comprometeu a conversar com o Estado e alinhar uma estratégia para que juntos - MPSC, FECAM e Estado - possam iniciar desde logo um trabalho conjunto para que os cidadãos catarinenses tenham mais transparência e segurança no atual momento. O Assessor da Presidência da Federação, Rodrigo Fachini, também participou da reunião.