Os alunos do 9º ano ouviram a Promotora de Justiça, que abordou a campanha "Bullying: isso não é brincadeira", uma iniciativa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Ela falou a respeito das formas de manifestação do bullying, que incluem desde agressões de cunho físico, moral, sexual e verbal até humilhações e difamações em redes sociais, conhecidas como cyberbullying. Também comentou as consequências psicológicas que marcam a vítima e a importância de pedir auxílio a alguém próximo ou de confiança, como os pais, professores ou autoridades.

Luísa destacou, ainda, que o bullying não ocorreria se não houvesse a plateia os expectadores - aqueles que observam a prática e não a relatam a quem detém autoridade para o seu combate e prevenção. "Assim, se você sabe que seu colega do lado ou próximo está sendo vítima de bullying ou praticando o ato, você tem a obrigação, o dever de comunicar o fato aos maiores de idade ou às autoridades. Você tem um papel muito importante a fim de impedir o sofrimento desmotivado daquela pessoa, sob pena de você se tornar uma pessoa que pratica bullying, mesmo que passivamente", disse.

Para encerrar o evento, discutiu-se de que forma o Promotor de Justiça pode agir, tanto em relação à vítima quanto ao agressor, seja por meio da imposição de sanções, seja promovendo rodas de discussões entre as partes envolvidas. "Além do papel de repreensão, o MPSC atua em conjunto com a escola, com a sociedade, a fim de conscientizar a respeito da necessidade de ser freada essa prática que causa muito sofrimento à vítima, mostrando-se necessário que se amplie a discussão, principalmente nas escolas, para o efetivo combate ao bullying", afirmou a Promotora. Cerca de 50 alunos estiveram no encontro e participaram com perguntas a todos os palestrantes.