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O Promotor de Justiça, Marcelo José Zattar Cota, da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul, esteve reunido na tarde de segunda-feira (08/08) com representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e da Associação dos Amigos dos Autistas (AMA) de Jaraguá do Sul para tratar do diagnóstico estrutural das duas entidades. 

O encontro é parte do Inquérito Civil, instaurado para averiguar o atraso no acolhimento e atendimento regular de alunos das duas instituições. 

A Promotoria de Justiça da Infância e Adolescência recebeu documentos informando que uma criança portadora da síndrome do espectro autista nível 3, está há mais de um ano esperando atendimento regular na APAE e na AMA de Jaraguá do Sul/SC. Devido a essa situação, instaurou Inquérito Civil para solicitar informações sobre o fato. 

Sobre a reunião, o Promotor de Justiça afirmou que "a ideia é que todos contribuam na medida de suas responsabilidades de forma mais efetiva, e assim, possamos reduzir os prazos e a fila de espera por atendimento." 

Na reunião, cada um dos presentes mostrou o que está fazendo para aprimorar o método atual e resolver o problema das filas de espera apontados pelo MPSC. Após as exposições, ficou decidido entre os participantes que em 60 dias ocorrerá um novo encontro, para que a APAE e AMA de Jaraguá do Sul e todos os envolvidos, apresentem à Promotoria da Infância e Juventude, as ações que possam ser implementadas em curto prazo para amenizar e reduzir a fila e o tempo de espera pelo atendimento.  

O Promotor de Justiça, Marcelo José Zattar Cota, ressaltou que "o Ministério Público pretende, com esse grupo de trabalho, ser um agente facilitador e catalisador de boas ideias para que possamos criar um novo fluxo de atendimento às crianças e adolescentes especiais de Jaraguá do Sul."  

A reunião contou com a presença da AMA, APAE, Secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social e Habitação e Procuradoria Geral do Município de Jaraguá do Sul.