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O Santuário Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, norte de Florianópolis, ficou lotado na tarde deste sábado (6/4) para a celebração de encerramento da fase arquidiocesana do processo de Beatificação e Canonização do Promotor de Justiça do Minsitério Público de Santa Catarina Marcelo Henrique Câmara. 

Agora, o processo segue em Roma com a análise dos feitos e dos possíveis milagres atribuídos à MHC. Falecido em 2008, o jovem Promotor de Justiça pode se tornar o primeiro santo nascido em Santa Catarina

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O Procurador-geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, acompanhou a cerimônia na tarde de sábado. O Promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva, a Promotora de Justiça Márcia Aguiar Arend e a Promotora de Justiça Marina Modesto Rebelo (Coordenadora estadual do GEAC) também compareceram a celebração.

A solenidade envolveu dois momentos. Na primeira parte, houve uma sessão do Tribunal Eclesiástico com a conclusão dos trabalhos do inquérito diocesano da causa, em que foram selados os autos que seguirão para a análise na fase romana. Após, foi celebrada uma missa em ação de graças aos frutos da causa de beatificação e canonização. A solenidade foi presidida pelo arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, e contou com a presença de autoridades eclesiásticas, membros do MPSC e familiares.

O processo 

A primeira fase começou em 2020 e foi constituída pela abertura do processo no Tribunal Eclesiástico. Houve apurações, entrevistas e a coleta de testemunhos que atestaram a notoriedade do Promotor de Justiça de acordo com os valores da Igreja Católica. O processo envolve o levantamento de diversas informações relativas à vida de Câmara, sua postura em relacionamento com as pessoas e retidão dentro dos conceitos da Igreja Católica, além da admiração de pessoas que conviveram com o Promotor em diferentes momentos de sua vida. 

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Os dados recolhidos seguem para a análise de especialistas no Dicastério para as Causas dos Santos, no Vaticano. Se a avaliação for positiva, haverá uma recomendação para que o Pontífice da Igreja Católica conceda a Marcelo Câmara o título de venerável. Caso isso ocorra, o Promotor de Justiça estará em condições de ser beatificado. Após, para que o processo de beatificação seja concluído, será necessária a comprovação de um milagre atribuído a ele. Na sequência, um novo milagre precisará ser comprovado para que Marcelo Câmara seja canonizado e receba o título de santo da Igreja Católica. Não há prazo estabelecido para a conclusão do processo. 

Marcelo Câmara morreu aos 28 anos, em 2008, devido a complicações de um câncer. Antes de ingressar no Ministério Público de Santa Catarina, foi professor substituto da Universidade Federal de Santa Catarina e professor nos cursos de Direito do Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis e da Faculdade Santa Catarina.

VÍDEOS

Confira o vídeo sobre a jornada do Promotor de Justiça Marcelo Câmara

A vida breve, porém marcante, do jovem Promotor de Justiça de Santa Catarina, Marcelo Henrique Câmara, pode ser marcada por um feito inédito. Câmara tem a possibilidade de se tornar o primeiro Promotor de Justiça a ser canonizado. O vídeo apresenta depoimentos de pessoas que conviveram com o Promotor de Justiça, incluindo colegas do Ministério Público, familiares e admiradores. Além disso, destaca-se o seu recém-inaugurado Memorial Marcelo Câmara, instalado junto a Igreja Sagrado Coração de Jesus, localizada no bairro dos Ingleses, em Florianópolis, onde já se encontravam seus restos mortais. No local, estão expostos itens de uso pessoal e profissional de Marcelo, como sua beca de atuação nos Tribunais, carteira de identidade funcional, livros utilizados em seus estudos e seu trabalho de conclusão de mestrado.

Confira o vídeo de encerramento da fase arquidiocesana 

Marcelo Henrique Câmara pode se tornar o primeiro Promotor de Justiça a ser canonizado. Ele faleceu aos 28 anos. A solenidade que marcou o fim da fase arquidiocesana do processo de beatificação e canonização de Marcelo Câmara aconteceu no santuário Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses, norte de Florianópolis. O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, o Promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva, a Promotora de Justiça Márcia Aguiar Arend, a Promotora de Justiça Marina Modesto Rebelo (Coordenadora estadual do GEAC), autoridades locais, eclesiásticas e familiares acompanharam a cerimônia. Agora, o processo segue em Roma com a análise dos feitos e dos possíveis milagres atribuídos à MHC.