O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está participando da sétima fase da Operação Leite Compen$ado, no Rio Grande do Sul. As Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, com apoio da Brigada Militar, da Receita Estadual, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estão cumprindo, nesta quarta-feira (3/12), 17 mandados de prisão e outros 17 de busca e apreensão em seis cidades da região norte do Estado (Erechim, Jacutinga, Maximiliano de Almeida, Gaurama, Viadutos e Machadinho). Uma coletiva de imprensa acontece às 11h na Promotoria de Justiça de Erechim.
O
Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está participando da
sétima fase da Operação Leite Compen$ado, no
Rio Grande do Sul. As
Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do
Consumidor de
Porto Alegre,
com apoio da Brigada Militar, da Receita Estadual, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estão
cumprindo, nesta quarta-feira (3/12),17 mandados de prisão e outros 17 de busca e apreensão em seis
cidades da região norte do Estado (Erechim, Jacutinga, Maximiliano
de Almeida, Gaurama, Viadutos e Machadinho). Uma coletiva de imprensa
acontece às 11h na Promotoria de Justiça de Erechim.
Participam
da Operação o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos
Jurídicos, Ivory Coelho Neto, além dos Promotores de Justiça da
Especializada Criminal, Mauro Rockenbach, de Defesa do Consumidor,
Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, e de Gaurama, Stela Bordin.
A
fraude consistia na adição de água no leite por parte de alguns
produtores de leite nas cidades de Viadutos, Machadinho e Maximiliano
de Almeida.
O
leite era coletado pela empresa Transportes Rafinha, dos sócios
Walter Roberto Krukowski e Paulo César Bernstein. Eles trabalhavam,
também, como motoristas de caminhões refrigeradores, assim como os
funcionários da empresa Divonir Longo Rambo, Sidmar Ribeiro
Rodrigues, Indionei Eliezer de Souza, Genoir Roque Hojnowski, Paulo
César Ruhmke e Matheus Alberto Burggraf.
Há
62 laudos do Mapa apontando adição de água no leite coletado,
entre outras fraudes. Conforme as investigações, os presos - tanto os produtores quanto os motoristas ¿ adicionavam sal ao leite
com água para ampliar o ponto de congelamento do alimento e mascarar
a fraude econômica.
Segundo
as investigações, a regra era a adição de água na proporção de
10% do volume. No entanto, alguns produtores chegaram a adicionar 200
litros de água em 500 litros de leite (produção média diária das
propriedades), uma adulteração de até 40%. O valor resultante da
fraude era dividido mensalmente entre produtores, motoristas e
empresários.
Depois
de adulterado, o leite era entregue em dois postos de resfriamento:
Rempel & Coghetto Ltda, em Jacutinga, e Cotrel (Cooperativa
Tritícola Erechim Ltda), em Erechim. Faziam parte do esquema o
proprietário do posto em Jacutinga, Amauri Rempel e as
laboratoristas Andresa Segatt e Elizete Marli Bessegato, bem como os
sócios da Cotrel, Arino Adalberto Adami e Angelo Antonio Paraboni
Filho. Os responsáveis pelas empresas tiveram as prisões
preventivas decretadas por receberem o produto adulterado e não
informarem ao Mapa da fraude. As laboratoristas eram as encarregadas
de fazer alterações ou omitir dados nas planilhas de análises de
leite para o controle posterior do Mapa.
MPSC participa da Operação Leite Compen$ado no RS
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está participando da sétima fase da Operação Leite Compen$ado, no Rio Grande do Sul. As Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, com apoio da Brigada Militar, da Receita Estadual, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estão cumprindo, nesta quarta-feira (3/12), 17 mandados de prisão e outros 17 de busca e apreensão em seis cidades da região norte do Estado (Erechim, Jacutinga, Maximiliano de Almeida, Gaurama, Viadutos e Machadinho). Uma coletiva de imprensa acontece às 11h na Promotoria de Justiça de Erechim.