A denúncia do Ministério Público de Santa Catarina contra 10 pessoas envolvidas na Operação Águas Limpas foi recebida ontem (26/2) pela unanimidade dos integrantes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
A denúncia do
Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) contra 10 pessoas
envolvidas na Operação Águas Limpas foi recebida ontem (26/2) pela
unanimidade dos integrantes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A decisão acatou o início da
ação penal contra todos os acusados pelo MPSC, na totalidade dos
crimes denunciados. Na mesma ocasião, o TJSC manteve o afastamento
de todos os réus dos cargos públicos que ocupavam e reconheceu a
existência dos motivos e circunstâncias para a prisão preventiva
dos acusados Elizeu Mattos, Vilson Rodrigues da Silva e Antonio
Carlos Simas. Porém, em substituição à prisão, determinou o
cumprimento das seguintes medidas cautelares:
- não sair da comarca
sem autorização;
- comparecer ao Fórum
a cada 15 dias;
- recolher-se em sua
residência no período noturno, em feriados e finais de semana;
- não entrar em prédio
público do Executivo Municipal de Lages;
- não interferir por
qualquer meio, mesmo através de terceiros, em qualquer decisão do
Executivo Municipal de Lages;
- não ter contato com
corréus, testemunhas ou informantes;
Caso alguma das medidas
seja desobedecida, a prisão será restabelecida.
Segundo a
Subprocuradora-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e
Institucionais, Walkyria Ruicir Danielski, o Ministério Público não
pretende recorrer da decisão de liberar os presos. "As medidas
adotadas são tecnicamente corretas e, se forem aplicadas
adequadamente, serão suficientes para proteger o andamento do
processo e a administração do município. Essa é a intenção do
MPSC e estaremos atentos ao seu cumprimento", explicou a
Subprocuradora-Geral.
TJSC aceita denúncia do MPSC referente à Operação Águas Limpas
A denúncia do Ministério Público de Santa Catarina contra 10 pessoas envolvidas na Operação Águas Limpas foi recebida ontem (26/2) pela unanimidade dos integrantes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.