A Promotora de Justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi tomará posse no cargo de Procuradora-Geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em solenidade na tarde desta sexta-feira (11/04), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis. O ato começará às 16h30, no auditório Antonieta de Barros.
Vanessa Cavallazzi irá chefiar o MPSC no biênio 2025-2027. Ela substituirá o Procurador de Justiça Fábio de Souza Trajano, que esteve à frente do MPSC nos últimos dois anos. A nomeação de Cavallazzi ocorreu após processo de votação pela classe, homologação pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do MPSC e envio da lista tríplice ao Governador do Estado, Jorginho Mello.
Primeira mulher na história da Instituição a ocupar o cargo de Procuradora-Geral de Justiça do MPSC, Vanessa Cavallazzi realizará uma gestão focada nas pessoas, com a regionalização da atuação institucional área a área e aproximação com a sociedade; na segurança pública, com o aperfeiçoamento do combate às organizações criminosas; no aprimoramento do combate à corrupção com novas tecnologias; na democracia interna e na articulação externa com outros Poderes e instituições.
"Queremos tornar o Ministério Público de Santa Catarina mais eficiente, ágil e conectado com as demandas da sociedade, conferindo expressão à atuação dos seus membros na tutela dos direitos dos quais é guardião. Vamos atuar para assegurar que a Instituição não apenas reaja aos seus desafios, mas atue antecipadamente como uma força motriz na defesa de Direitos e na promoção da Justiça", antecipa Cavallazzi.
Sobre ser a primeira mulher na história do MPSC a assumir o cargo de PGJ, Cavallazzi diz que não chega sozinha à chefia da Instituição. "Chego com todas as Promotoras e Procuradoras de Justiça que abriram o caminho e aquelas que estão chegando agora. Nós somos muitas sonhando os mesmos sonhos", ressalta.
Dentre as iniciativas da nova PGJ está a criação de Promotorias Regionais de combate ao crime organizado, a regionalização do NUPIA, o Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição, e a criação de um Escritório de Ciência de Dados Criminais, que promoverá a extração de dados, tratamento, análise e diagnóstico acerca da prevalência de crimes nas comarcas.