O Promotor de Justiça Henrique da Rosa Ziesemer, titular da 8ª promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça participou, nesta quarta-feira (02/08), da 18ª edição do Congresso de Inovação no Poder Judiciário - CONIP JUDICIÁRIO E CONTROLE, em Brasília. O Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e professor da Escola do Ministério Público realizou uma palestra sobre "ESG e compliance: como o judiciário brasileiro pode contribuir com essa realidade?".

O evento aconteceu nos dias 02 e 03 de agosto e reuniu servidores dos Tribunais Superiores, Regionais, Estaduais e de Contas de todo o país, além das Defensorias e Corregedorias e seus conselhos. O congresso visa contribuir com a conscientização da necessidade de transformação da jornada dos operadores do Poder Judiciário e dos Órgãos de Controle, auxiliando no uso de ferramentas e apresentando estudos de casos e tecnologias para maior fluidez nos processos.

Ziesemer salienta que "as práticas decorrentes do sistema ESG já são orientadas pela ABNT, de modo que em breve passarão a guiar toda a cadeia de governança, pública e privada. O Poder Judiciário será um importante vetor, tanto como fomentador das práticas de ESG, bem como em sua atividade judicante, uma vez que tais práticas servirão para guiar o cumprimento da lei, sendo, portanto, de avaliação pelo Judiciário".

ESG e compliance: entenda os conceitos

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança na tradução para o português), um conceito que aborda três pilares fundamentais para a sustentabilidade organizacional. Na prática, a abordagem tem como objetivo integrar essas preocupações nas decisões de investimento e gestão de uma empresa ou organização.

Já o compliance vem do inglês "to comply" (cumprir na tradução para o português). O conceito está relacionado à conformidade com as leis e normas regulatórias vigentes, determinando regras e medidas que devem ser seguidas para garantir que a organização esteja de acordo com a legislação.

A integração entre ambos é apontada como a direção para que as organizações consolidem uma cultura ética, transparente e responsável, que tenha impactos positivos para além do ambiente corporativo e contribua para um mundo mais justo e sustentável.