apresenta sérios riscos sob os aspectos geológicos e geotécnicos;
tem histórico de ocupação irregular;
tem eventos recorrentes de movimentação de massa (o 1° registro de grande vulto foi em 1983 e o 2° em outubro de 1998); e
as edificações não têm drenagem das águas superficiais e servidas, houve remoção da cobertura vegetal, a situação das edificações é precária.
O projeto abrangerá as ruas:
Maestro Francisco Baungarten e transversais
Germano Grosch e transversais
Olampio Tomas da Silva
Professor Mateus Bragagnolo, a partir da Rua Clara Silva
Ursa Maior e transversais
Coripós e transversais, a partir da antiga pedreira
Ações previstas no Projeto de Estabilização e Recuperação Ambiental do Morro da Coripós:
elaboração de Mapa de Suscetibilidade a Escorregamento vinculado ao Plano Municipal de Redução de Riscos;
avaliação geológico-geotécnica de superfície e elaboração da Carta de Uso Recomendado do Solo;
remoção de pessoas em áreas de risco;
avaliação, por engenheiros civis, das condições estruturais de edificações;
remoção de entulhos;
limpeza e/ou desobstrução de canais naturais de drenagem;
conservação da cobertura vegetal nativa;
remoção e controle das bananeiras;
corte de árvores que apresentam risco de queda;
revegetação de terrenos com espécies arbóreas/arbustivas que apresentem sistema radicular do tipo "escora";
implantação de sistema preliminar de drenagem profunda;
realização de investigações detalhadas - dados cartográficos, levantamento topográfico, levantamento de dados hidrológicos, atualização dos dados geológicos e geomorfológicos, investigações geotécnicas específicas como forma de subsidiar projetos geotécnicos de recuperação das áreas;
elaboração e implantação de projeto de recuperação ambiental com controle da erosão superficial e recuperação da cobertura vegetal;
implantação de um sistema oficial de monitoramento hidrometeorológico na microbacia do Ribeirão da Velha, contemplando a sub-bacia do Ribeirão Jararaca;
instalação de sistema permanente de monitoramento geotécnico de encostas, com instalação de piezômetros, indicadores de nível d'água e de marcos de referência e superficiais; e
conscientização da comunidade a respeito dos riscos envolvidos e capacitação a respeito das atividades que cada um deverá executar nas suas propriedades, como instalação de calhas nos telhados e condução da água da chuva coletada, drenagem das águas superficiais, destinação adequada dos efluentes domésticos, preenchimento de trincas no solo, revegetação com espécies nativas adequadas, entre outras medidas.
Observação: algumas ações já foram realizadas e as demais estão sendo encaminhadas ou deverão ser iniciadas. Fonte: Projeto de Estabilização e Recuperação Ambiental do Morro da Coripós.
