Na cidade de Barra Velha, no Litoral Norte catarinense, o assassinato de uma idosa chamou a atenção de toda a região. O acusado, denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por ter matado a vítima em 2023, foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri no dia 13 de março por homicídio triplamente qualificado - emprego de asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena fixada foi de 12 anos de reclusão em regime inicial fechado.
Segundo a ação penal pública ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça de Barra Velha, o crime ocorreu em 28 de outubro de 2023 na residência da vítima, localizada no bairro Vila Nova. O réu se aproveitou da confiança que a mulher tinha nele, devido à amizade com sua família, entrou na residência sob o pretexto de usar a internet e, de forma repentina, cometeu o crime. Ele tirou a vida da vítima, de 65 anos, utilizando asfixia.
A Promotora de Justiça Larissa Zimmermann, que representou o MPSC na sessão de julgamento, sustentou que "a vítima conhecia o réu, pois mantinha relação de amizade com os familiares dele, fator que contribuiu para possibilitar a entrada na residência para tirar sua vida. Cabe ressaltar, ainda, a desproporção física entre o acusado e a vítima, que possuía 65 anos de idade".
As teses sustentadas pela Promotoria de Justiça foram acolhidas pelo Conselho de Sentença e o réu foi condenado pelo crime narrado na denúncia. Na decisão, o Juízo negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva anteriormente decretada.