Furtos, danos materiais e o descumprimento do regime aberto foram cometidos em data e horário que o homem deveria estar em sua residência. Essas situações levaram a Promotoria de Justiça de Rio do Campo a pleitear a prisão preventiva do investigado à Vara Regional de Garantias da Comarca de Rio do Sul. No documento, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) fundamenta que há provas suficientes da autoria dos crimes. O pedido foi deferido pelo Juízo e o mandado de prisão preventiva foi expedido na terça-feira (3/9).
Consta nos autos que os crimes teriam sido cometidos em 20 de julho deste ano, por volta de 17h. Era um sábado, quando o acusado tinha o dever imposto pela Justiça para permanecer em casa, por se tratar de fim de semana. Naquela data, ele foi flagrado por câmera de monitoramento dentro do veículo de uma moradora da cidade. Imediatamente, ela chamou uma testemunha, para que fosse até seu carro ver o que estava acontecendo. O investigado teria entrado no automóvel e, quando foi surpreendido, teria proferido ameaças e danificado o painel do veículo, fugindo em seguida. Mesmo flagrado, ele teria entrado em uma residência próxima, e furtado um botijão de gás.
Conforme as certidões de antecedentes criminais, o réu é multirreincidente, com diversos inquéritos policiais em andamento. Ele é investigado, inclusive, por crimes de disparo e porte ilegal de arma de fogo.
No pedido de prisão, o Promotor de Justiça ressalta que o estado de liberdade do acusado acarreta grave risco à comunidade de Rio do Campo, perturbando a ordem pública, e que ele não tem interesse em cumprir as medidas cautelares diversas da prisão. O regime aberto permite saídas de casa para trabalhar e estudar, com exceção do fim de semana, no qual ele deveria permanecer na residência.
"É notório que a saída do domicílio não dizia respeito para fins de trabalho ou estudos, muito pelo contrário, descumpriu as condições do regime aberto para cometer ilícitos na cidade É imperativo que com tantos furtos ocorrendo na cidade de Rio do Campo pela mesma pessoa, acarreta de certa forma uma vigilância exacerbada da sociedade, com constante temor das pessoas que aqui habitam, os quais buscam paz social", pontua o Promotor de Justiça.