O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou, nesta quarta-feira (18/7), uma ação civil pública solicitando que o município de Florianópolis instale casa de acolhimento temporário para moradores de rua, além de melhorar a estrutura física, operacional e humana do Centro de Referência à População de Rua (Centro POP). A medida foi requerida após a instauração de um inquérito civil que apurou a falta de atendimento a essas pessoas, situação relatada pelo Movimento População de Rua.

De acordo com a ação civil pública, não há em Florianópolis uma rede efetiva de proteção ao morador de rua, principalmente no que se refere ao serviço de acolhimento temporário. O município possui o Centro de Referência Especializado de Referência para Atendimento à População de Rua (Centro POP), mas a sua estrutura não é suficiente para atender à demanda de pessoas que se encontram nessa condição. Em vistoria realizada pelo MPSC, havia apenas um assistente social para fazer a triagem dos moradores de rua e realizar os procedimentos de rotina, como servir o almoço. O Ministério Público visitou, ainda, a Casa de Apoio Social, mas a entidade não é um abrigo temporário para moradores de rua, e suas instalações estão insalubres.