A coordenadora do NUPIA, Promotora de Justiça Analú Librelato Longo, ressalta que estamos vivendo um momento muito virtuoso, em que podemos olhar para comarcas como Santa Rosa do Sul e Rio Negrinho, que estão realizando a primeira fase do Projeto Escola Restaurativa, e ao mesmo tempo observar Camboriú e Rio do Sul, que estão vivenciando a terceira fase do projeto, onde já temos facilitadores formados nos círculos de construção de paz e realizando círculos na escola rotineiramente. É inspirador ver como essa iniciativa está crescendo e transformando a realidade das escolas, criando um ambiente dialógico e pacífico.
PROJETO ESCOLA RESTAURATIVA
O projeto Escola Restaurativa foi pensado no GGJR-SC, composto por entidades como o Poder Judiciário, o Governo do Estado por meio de suas Secretarias, a Defensoria Pública estadual, a OAB/SC, a FECAM, a UDESC e a UNISUL. No Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) o projeto é capitaneado pelo Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA). A formatação do projeto foi idealizada pelo Grupo Gestor a partir do grupo de estudos da Justiça Restaurativa para medidas socioeducativas em meio aberto, como medida de prevenção de judicialização nas escolas.
O MPSC, em cooperação com outras instituições, está empenhado em construir uma sociedade em que cada indivíduo compartilhe a responsabilidade por transformações positivas. O projeto Escola Restaurativa demonstra como a Justiça Restaurativa pode contribuir para a melhoria dos ambientes educacionais e o fortalecimento dos laços interpessoais. Por meio do diálogo aberto e da criação de espaços seguros para a expressão, alunos e professores estão aprendendo a lidar com conflitos de maneira construtiva, promovendo uma convivência mais harmoniosa e produtiva.