O Programa de Aviso Por Maus-Tratos (APOMT), conduzido pelo Ministério
Público de Santa Catarina em parceria com mais de uma dezena de órgãos públicos
e entidades civis, foi escolhido pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), por
indicação do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, para integrar pesquisa nacional
destinada ao Ministério da Saúde sobre as 10 experiências de maior êxito na
prevenção da violência contra crianças e adolescentes.
O Programa de Aviso Por Maus-Tratos (APOMT), conduzido pelo Ministério
Público de Santa Catarina em parceria com mais de uma dezena de órgãos públicos
e entidades civis, foi escolhido pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), por
indicação do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, para integrar pesquisa nacional
destinada ao Ministério da Saúde sobre as 10 experiências de maior êxito na
prevenção da violência contra crianças e adolescentes. Do estudo, conduzido pelo
pesquisador Romeu Gomes e pela médica pediátrica sanitarista Rachel Niskier,
deverão ser formuladas, pelo Ministério da Saúde, políticas públicas de
abrangência nacional com recursos provenientes da União.
Nesta segunda-feira (11/7), a equipe da Fiocruz recolheu
informações sobre o APOMT junto ao Centro de Apoio Operacional da Infância e
Juventude (CIJ). Nesta terça-feira, em Tubarão, o Promotor
de Justiça Sadi Brígido Jung acompanhará os contatos que Gomes e Rachel
manterão com os profissionais das áreas da educação, saúde, assistência social e
segurança pública e conselheiros tutelares que já utilizaram o APOMT, para
conhecer detalhes sobre a operacionalização do programa.
O APOMT foi criado em outubro de 2004 para implantar em
todo o Estado um sistema unificado de aviso compulsório de maus-tratos, por meio
do uso de formulário padronizado de notificação, expedido pelas áreas de Ensino
(público e privado), Saúde, Assistência Social, Segurança Pública e Conselhos
Tutelares. O objetivo principal é atender e encaminhar a vítima aos programas de
proteção que se fizerem necessários, conforme preconiza a Lei nº 8.069/90.
Por intermédio do APOMT foi criada uma rede para a comunicação imediata dos
casos de maus-tratos, cujos dados servirão para fomentar políticas públicas de
prevenção da violência e de melhorias no atendimento das vítimas. São parceiros
do programa as Secretarias de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão,
da Saúde, da Educação e Inovação, do Desenvolvimento Social, Urbano e
Meio-Ambiente, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CEDCA), o Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual
Infanto-Juvenil, a Federação Catarinense de Municípios (FECAM), a União Nacional
dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de Santa Catarina (Undime/SC), o
Sindicato das Escolas Particulares de Santa Cataria (Sinepe), a Sociedade
Catarinense de Pediatria (SCP), as Prefeituras Municipais, por meio das
Secretarias Municipais de Educação, da Saúde e do Bem Estar Social e seus
Programas de Atendimento e Proteção, a Associação Catarinense de Conselheiros
Tutelares (ACCT), os Conselhos Tutelares, os Conselhos Municipais dos Direitos
da Criança e do Adolescente (CMDCAs) e a Fundação Maurício Sirotsky
Sobrinho.
Na última semana foi concluída a meta de lançar o APOMT em todas as regiões do
Estado, que objetivou preparar os agentes dos 293 municípios catarinenses a
implementarem as ações previstas. Foram capacitados os profissionais que vão
atuar diretamente no Programa, como educadores, profissionais da saúde,
segurança pública e de serviços sociais, que têm contato diário com crianças e
adolescentes.
APOMT é uma das 10 experiências de maior êxito pesquisada pela Fiocruz
O Programa de Aviso Por Maus-Tratos (APOMT), conduzido pelo Ministério
Público de Santa Catarina em parceria com mais de uma dezena de órgãos públicos
e entidades civis, foi escolhido pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), por
indicação do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, para integrar pesquisa nacional
destinada ao Ministério da Saúde sobre as 10 experiências de maior êxito na
prevenção da violência contra crianças e adolescentes.