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Uma série de medidas para reforçar o combate à farra do boi em Santa Catarina foram discutidas em reunião com representantes da Polícia Militar, do Ministério Público de Santa Catarina e demais autoridades do Estado. Entre os assuntos debatidos, na quarta-feira (13/2), no comando da PM, estão as formas de transporte dos animais, vivo ou abatido, a contratação de laçadores, bem como caminhões para o transporte, a destinação do animal depois de recolhido e a busca por ações preventivas.

A reunião foi conduzida pelo o subcomandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Claúdio Roberto Koglin, e contou com a presença do Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público, Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli, dos Promotores de Justiça  Lenice Born da Silva (Porto Belo), Marco Antonio Schutz de Medeiros (Biguaçu), Isaac Newton Belota Sabba Guimarães (Balneário Camboriú) e integrantes da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

"Encontros como esse ocorrem todos os anos. O Ministério Público se colocou à disposição para conversar com os municípios. Os Promotores de Justiça se comprometeram a entrar em contato para facilitar ao máximo as informações e para que os municípios realizem campanhas de prevenção e se mobilizem contra a farra do boi", explicou a Promotora de Justiça Lenice Born da Silva, titular da 1ª PJ de Porto Belo.


A Farra do Boi - O Promotor Responde 

"O Promotor Responde" tira as dúvidas sobre a farra do boi, cuja prática é crime. Quem fala a respeito do assunto é o Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 

O Promotor explica porque a farra é ilegal e não pode ser tratada como uma tradição. Ele esclarece que os farristas podem ser responsabilizados "civil e criminalmente" na Justiça, tanto pela participação como pelos prejuízos materiais e pelas mortes e lesões corporais que venham a ocorrer como resultado dessa prática.