Além disso, Comin ressaltou que essa cooperação técnica fortalece ainda mais os laços entre os três ramos do Ministério Público, permitindo a adoção de estratégias comuns, fomentando a inovação e o desenvolvimento colaborativo de soluções tecnológicas. "Com o compartilhamento de informações, podemos aumentar a eficiência da atuação do MPSC, possibilitando que a nossa instituição atue de forma mais ágil, efetiva e eficiente na defesa dos interesses da sociedade", complementou.
O Procurador-geral da República, Augusto Aras, destacou que o objetivo central é a conjugação de esforços para criar uma rede única de dados para todo o MP brasileiro, de forma a avançar na utilização de novas tecnologias em apoio à função constitucional da instituição. "O acordo fortalecerá ainda mais os laços entre os ramos Ministério Público, especialmente na adoção de estratégias comuns para disponibilizar um conjunto de informações cada vez mais rico, para subsidiar as atividades dos membros", afirmou o PGR.
Segundo Aras, o acordo fortalece o Ministério Público brasileiro e é mais uma ação que concretiza o princípio da unidade que rege a instituição. "A unidade do Ministério Público se manifesta também pela troca de experiências, diálogo e cooperação permanentes. Nosso grande desafio é unir todos os esforços e inovações tecnológicas para que cumpramos com nosso dever histórico de promover o combate à criminalidade", pontuou o PGR. A integração entre os dois sistemas mais utilizados nos MPs Federal e Estadual vai auxiliar na produção científica, legal e válida, de provas, em respeito à garantia fundamental de réus e investigados. A parceria prevê o intercâmbio de tecnologia e também a capacitação de servidores no uso das ferramentas, sempre observado o sigilo de determinadas informações e o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados.