No Oeste, professor que beijou aluna na boca é condenado por estupro de vulnerável
O crime foi praticado em 2020, quando a vítima tinha 13 anos. O réu terá de cumprir mais de 15 anos de reclusão em regime inicial fechado.
Um professor de 48 anos de idade que beijou uma aluna de 13 anos na boca foi condenado por estupro de vulnerável e coação no curso do processo. O caso foi registrado em um município do Oeste do estado. O réu, que foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foi sentenciado a 15 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado e ao pagamento de 14 dias-multa.
De acordo com a denúncia, no início de junho de 2020, o réu valeu-se da condição de professor e trabalhou para ganhar a confiança da vítima. Após estabelecer maior contato com a pré-adolescente, com o intuito de satisfazer sua lascívia, o réu beijou a vítima na boca. Ele esperou a aluna ficar sozinha após uma das aulas e praticou o ato.
Ainda, o acusado mantinha conversas íntimas com a pré-adolescente, comprovando um relacionamento amoroso com ela. Diante dos diálogos mantidos, verificou-se que ele a abraçava e a beijava o rosto diversas vezes, criando oportunidades para tocar em seu corpo, de forma a manter contato físico mais íntimo do que o comumente ocorre entre professor e aluna.
O crime somente foi descoberto em outubro, após a mãe da menina flagrar as conversas no celular. Ela denunciou o crime para a Polícia Civil. Na sequência, o professor foi exonerado do cargo. Depois de ter sido denunciado pela mãe da vítima, o réu, por meio de um aplicativo de mensagens, ameaçou a menina, com a intenção de manipulá-la.
Cabe recurso da sentença e a Justiça concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados porque o processo tramita em segredo de justiça. Já o município não foi informado para proteger a identidade da vítima.