Mais de 500 pessoas vivem em Instituições Longa Permanência para Idosos (ILPIs) em Florianópolis. Essas casas de acolhimento são vistoriadas periodicamente pela Vigilância Sanitária Municipal. Agora, uma vez por semana, a fiscalização é voltada a verificar o cumprimento de medidas contra a covid-19.
As 44 casas de acolhimento de idosos na Capital e a Vigilância Sanitária Municipal atenderam à recomendação da 30ª Promotoria de Justiça e adotaram medidas para evitar o contágio da covid-19 entre os moradores e funcionários dessas instituições. A pedido do Promotor de Justiça Daniel Paladino, vistorias semanais verificam os procedimentos preventivos contra o coronavírus, se há algum indício de contaminação e se as demais medidas contra a doença estão sendo adotadas, como a restrição de visitas, por exemplo.
Até o momento, segundo Paladino, tais medidas estão surtindo efeito, pois não ocorreu nenhum caso de covid-19 nas Instituições de Longa Permanência Para Idosos (ILPIs) de Florianópolis. A recomendação orientando os procedimentos para a proteção da população idosa que vive em casas de acolhimento foi enviada aos estabelecimentos e ao Município no dia 16 de março, após as primeiras notícias sobre o registro de casos no Brasil e em Santa Catarina. Mais de 500 pessoas vivem nessas casas, na Capital.
Entre as orientações está a determinação para que casos suspeitos e confirmados da doença que porventura ocorram em uma ILPI sejam notificados às autoridades sanitárias e de saúde do Município e ao Ministério Público imediatamente para que sejam adotados os procedimentos adequados à situação, como o isolamento do paciente ou encaminhamento ao atendimento necessário.
Outra orientação é a restrição de visitas externas para reduzir as chances de que pessoas contaminadas, mas que ainda não apresentem os sintomas, levem o novo coronavírus para dentro das casas de acolhimento de idosos, um dos principais grupos de risco da covid-19.