O ministro Flávio Dino registrou a sua "confiança de que o MP brasileiro, de modo uníssono, repudia e fará incidir a responsabilidade penal e civil aos participantes dos atos criminosos". O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinalou o empenho do MP brasileiro desde o momento que tomou conhecimento dos atos, informou que 39 denúncias já foram apresentadas pelo Ministério Público Federal contra criminosos e ressaltou que o MP está trabalhando e velando pela ordem jurídica, pelo regime democrático e pelos interesses sociais e individuais indisponíveis.
"Esse termo de cooperação será uma forma de aproximação da esfera nacional e estadual e, assim, haverá uma união de esforços para traçar estratégias, trocar informações e dados e ter uma atuação institucional ainda mais organizada diante da gravidade dos fatos ocorridos naquele domingo", afirmou Schiefler. O Procurador de Justiça disse, ainda, que os GAECOs serão "fundamentais para auxiliar na busca e perícia de dados e, assim, termos uma atuação unificada".
"Precisamos ser protagonistas em algumas situações deste caso para cumprir nossa missão constitucional de defender a ordem jurídica e o regime democrático. Esta atuação coordenada vai mostrar para a sociedade que o Ministério Público brasileiro está trabalhando na solução e punição dos envolvidos naquele grave problema", finalizou Schiefler.
Também participaram da reunião o corregedor nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Oswaldo D'Albuquerque e os conselheiros Moacyr Rey Filho, Paulo Passos, Antônio Edílio Teixeira, Ângelo Fabiano da Costa e Rinaldo Reis, além do conselheiro Nacional de Justiça João Paulo Schoucair; do presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Manoel Murrieta; e do secretário-executivo do CNPG, promotor de Justiça Pedro Maia.