Trajano destacou, ainda, a importância do envolvimento da comunidade escolar nas ações desenvolvidas. "Precisamos ter todos, professores, alunos, pais, psicólogos, assistentes sociais, enfim, todos que integram a escola, participando para que consigamos avançar e combater este tipo de crime", completou.
Relatório do Comseg Escolar
Na reunião, o Diretor-Geral da ALESC, Alexandre Lencina Fagundes, fez uma apresentação preliminar do relatório final do Comseg Escolar - ainda não concluído. Fagundes relatou a metodologia do trabalho realizado pelo Comseg, iniciado com audiências públicas, passando por formação de grupos temáticos, realização de workshops, inúmeras reuniões e três missões de pesquisa: uma nacional, em São Paulo, e duas internacionais, na Colômbia e nos Estados Unidos.
O relatório trará três grandes entregas: a transformação do Comseg Escolar em um comitê permanente, com gestão da Secretaria de Estado da Educação; a criação do Observatório de Acompanhamento de Segurança Escolar, com Gestão da ALESC; e a criação do Plano Integrado de Gestão de Segurança Escolar, prevendo ações de curto, médio e longo prazo, com cinco macroestratégias: prevenção e mitigação, reparação e resposta, financiamento, recuperação e monitoramento.
"Este é um problema de toda sociedade, ele não é só um problema da unidade escolar ou daquele ambiente ou microambiente. Precisamos agir para que daqui a 30 anos a não estejamos discutindo o mesmo problema", disse Fagundes.
O Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (CIJE), Éder Cristiano Viana, considerou que o relatório final será robusto, com muitas propostas, e feito num tempo recorde, considerando que envolveu viagens e uma série de reuniões integrando várias entidades. "Discutir e aprofundar os temas é o nosso início do trabalho, que na verdade inaugura a ideia de uma política pública. É um plano de trabalho que se inicia, tem propostas interessantes e que vai amadurecer daqui para a frente", afirmou.