Réus foram considerados culpados pelo crime de homicídio qualificado, praticado com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Como eles já cumpriam prisão preventiva, não poderão recorrer em liberdade
Em julgamento ocorrido nessa quarta-feira (23/2O), o Tribunal do Júri da Comarca de Rio Negrinho seguiu a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenou dois dos três homens que mataram Jorlei Braz a golpes de facão, no meio de uma praça e na frente da família dele, na madrugada no dia 15 de março de 2020, em Rio Negrinho. O terceiro acusado ainda não foi julgado porque está foragido.
Bruno Leandro Belo e Gabriel Danrley Adamski foram considerados culpados pelo crime de homicídio duplamente qualificado, pois o crime foi cometido com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Belo foi sentenciado a 14 anos de reclusão, e Adamski, a 16 anos e quatro meses. As sentenças são passíveis de recurso, mas os condenados - que estão presos preventivamente desde setembro de 2020 - não poderão recorrer em liberdade.
Segundo a ação penal pública, a vítima morreu após ser atingida por diversos golpes de facão. O crime ocorreu na praça do bairro São Pedro, em Rio Negrinho, onde a vítima estava com sua família.
Conforme a denúncia do MPSC, Bruno Leandro Belo, Gabriel Danrley Adamski e o terceiro acusado, que está foragido, chegaram ao local e começaram a encarar Braz. Na sequência, Belo e o outro denunciado partiram para cima da vítima, munidos de ao menos um facão, momento em que Adamsky entregou aos comparsas outro facão.
De posse dos facões, Belo e o outro homem desferiram diversos golpes contra várias partes do corpo de Braz. A vítima chegou a receber atendimento médico, mas morreu horas depois. Os réus fugiram da cena do crime, levando consigo as armas.
O terceiro réu, por estar foragido, deverá ser julgado quando for localizado e capturado