O Plano Geral de Atuação define as políticas e prioridades institucionais do Ministério Público de Santa Catarina para o próximo biênio. Pela primeira vez, os cidadãos, os Poderes Executivo e Legislativo do estado e dos municípios, os congressistas catarinenses, a FIESC, a FECOMÉRCIO, a FACISC, o SEBRAE e a FAESC foram ouvidos durante a construção desse documento, que traz os principais projetos institucionais do MPSC.
Qualificar a atuação do MPSC em demandas voltadas à saúde pública, visando contribuir para redução do tempo de espera dos serviços de assistência ambulatorial e hospitalar.
Qualificar a atuação do MPSC na fiscalização da contratualização da rede hospitalar no âmbito do SUS.
Instrumentalizar as Promotorias de Justiça quanto à organização do SUAS: níveis de proteção social, equipamentos de Assistência Social, tipificação dos serviços, equipes mínimas e objetivos do trabalho socioassistencial.
Qualificar a atuação do MPSC para a ampliação do serviço de atendimento dos Procons em todos os municípios catarinenses.
Qualificar a atuação do MPSC para o desenvolvimento de mecanismos e ações visando à segurança dos alimentos, para a proteção da saúde do consumidor.
Qualificar a atuação do MPSC para o combate às irregularidades na comercialização de combustíveis nos Municípios catarinenses.
Realizar o controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais direcionadas à instituição de cargos públicos de provimento em comissão contrários ao texto constitucional.
Realizar o controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais direcionadas a contratações temporárias de servidores públicos contrários ao texto constitucional.
Realizar o controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais que tratem de matérias ambientais e urbanísticas contrárias ao texto constitucional.
Promover estudos para viabilizar a criação da Promotoria Estadual de Enfrentamento a Facções Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (PROFACRIM).
Entregar ferramentas tecnológicas de apoio às Promotorias de Justiça criminais.
O Programa visa potencializar a participação do MPSC na criação de modelo organizacional de acolhimento e apoio humanizado a vítimas de crimes violentos, sobretudo as hipossuficientes, assegurando-lhes uma via alternativa para a comunicação imediata de delitos a que tenham sido submetidas, bem como o acesso a informações sobre os seus direitos e atendimento multidisciplinar (psicossocial), proporcionando-lhes a reconstrução de laços sociais e familiares e a minimização dos efeitos da vitimização secundária. Para isso, pretende-se executar três projetos, a saber: Projeto de Acesso à Informação e de Acesso à Justiça; Projeto de Atendimento Especializado a Vítimas de Violência Doméstica; e Projeto de Atendimento Especializado a Vítimas de Crime Sexual.
Promover o fortalecimento da política de promoção e defesa de direitos do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), por meio da atuação das Promotorias de Justiça e da articulação intersetorial e interinstitucional.
Acompanhar e monitorar a execução das metas e estratégias dos Planos Estadual e Municipais de Educação passíveis de levantamento estatístico e fornecer suporte material e teórico às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude para, de forma resolutiva, privilegiar a vinculação orçamentária das metas e estratégias dos planos de educação no orçamento público e aperfeiçoar a gestão e o planejamento da política educacional.
Qualificar os Conselhos Tutelares para promover uma atuação resolutiva, preventiva e pautada nos princípios e nas normativas que regem o Direito da Criança e do Adolescente, em especial a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as resoluções editadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Buscar a estruturação e o fortalecimento dos órgãos públicos municipais para o efetivo exercício do poder de polícia voltado ao combate às construções e às ocupações urbanas clandestinas e irregulares, além da intensificação das responsabilizações nas esferas criminal e cível, aí incluída a tutela da probidade administrativa.
Melhorar o índice de coleta e tratamento do esgotamento sanitário no Estado de Santa Catarina.
Buscar o monitoramento do funcionamento dos órgãos ambientais municipais e estadual.
Qualificar e racionalizar a atuação do MPSC em demandas voltadas ao combate à corrupção e à defesa do patrimônio público.
Qualificar as Unidades de Controle Interno dos Municípios catarinenses (UCIs), de modo a impulsionar a atuação da instância administrativa na prevenção e repressão ao ilícito.
Facilitar o acesso à informação e, consequentemente o controle pela sociedade, e promover a defesa da transparência e do acesso à informação na administração pública como medida de prevenção à corrupção.
Garantir a isonomia tributária e o respeito à capacidade contributiva assegurados na Constituição Federal (art. 150, II, e art. 145, § 1º), atendendo aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa.
Implementar, viabilizar e incentivar a estruturação e a cobrança dos tributos municipais, com ênfase no Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de forma a combater a sonegação fiscal de tributos municipais e garantir a efetivação da justiça fiscal.
Buscar a responsabilização criminal dos contribuintes infratores da legislação criminal tributária, contribuindo para a consolidação de uma cultura de responsabilidade tributária e para a recuperação de tributos sonegados e consequente justiça social.