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Os vencedores do 1º Prêmio ACMP de Jornalismo foram anunciados nesta segunda-feira (29), em cerimônia na sede do Ministério Público de Santa Catarina, em Florianópolis. Foram reconhecidos sete trabalhos - três nas categorias de telejornalismo, e webjornalismo e impresso, e um na categoria de radiojornalismo. O 1º Prêmio ACMP contou com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina e com a Escola do MP. A premiação totalizou R$ 15 mil. 

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O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, destacou que o Ministério Público e a imprensa têm uma origem comum que é defender pilares da nossa república, como a democracia, a probidade administrativa. "O MP é um organismo do Estado que tem independência e autonomia e só assim nós conseguimos avançar. E para defender esses valores é muito importante que o jornalista conheça a missão do Ministério Público", disse. O PGJ afirmou que no planejamento da instituição um dos pilares é estreitar ainda mais o relacionamento com a imprensa. "É por meio da imprensa que a sociedade conhece cada vez mais a nossa atuação. E conhecer o que o Ministério Público faz é uma forma de promover a cidadania. Esse prêmio é o nosso reconhecimento da importância que a imprensa tem em nosso o Estado ", disse Trajano.

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O Presidente da ACMP, Alexandre Estefani, reforçou que este é o 1º prêmio do sistema de justiça de Santa Catarina. "Nosso objetivo com esse prêmio foi mostrar o trabalho do Ministério Público e o bom papel da imprensa catarinense", disse. "Nós, Promotores de Justiça e os jornalistas temos muito em comum. Sempre queremos de alguma forma trazer alguma mudança na sociedade que vivemos por meio da nossa profissão. Esse prêmio quer mostrar além e como nosso trabalho impacta na vida do cidadão, queremos mostrar a informação certa, concreta e bem apurada", afirmou. Estefani finalizou anunciando que a segunda edição do Prêmio ACMP de Jornalismo deverá acontecer no próximo ano.  


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Representando a Comissão Julgadora, a Coordenadora da Comunicação Social do MPSC, jornalista Silvia Pinter Pereira falou sobre a qualidade dos trabalhos inscritos. "Fiquei tão orgulhosa em fazer parte da comissão julgadora. Foram trabalhos muitos bem escritos e produzidos. E eu sei o quanto é difícil falar o Ministério Público.  Ao ler cada trabalho eu percebia o quanto fico orgulhosa da nossa profissão. É um prazer imenso tê-los na nossa casa e com este prêmio vocês vão perceber cada vez mais a importância desta instituição que tem como missão defender a sociedade que a mesma missão nossa como jornalistas, buscar um mundo melhor para as próximas gerações", disse. 

"O 1º prêmio de jornalismo da ACMP conta com o apoio da escola do MP e do MPSC e fortalece a relação da instituição com os jornalistas. Afinal, temos muito em comum, como por exemplo dar voz aos excluídos e que clamam por justiça como na busca dinâmica e constante da verdade, que muitas vezes está espalhada, fragmentada e precisa ser encontrada, reconstituída, como no mito de Isis e Osiris do antigo Egito, onde aquela sai em busca do corpo do marido esquartejado em pedaços. Essa captura dos fatos, compreensão da realidade e clareza na informação são atividades inerentes às nossas classes e merece ser premiado quando reflete um anseio social amplo, seja pela Natureza do bem jurídico violado ou pela sua dimensão", disse o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais e diretor da escola do MP, Paulo Antonio Locatelli.

Conheça os vencedores: 

Foram 32 trabalhos inscritos. Na categoria de radiojornalismo foi premiada a matéria assinada pelo jornalista Marcos Meller, do veículo Rádio Peperi, da região Oeste do Estado.  

Na categoria de jornalismo impresso e webjornalismo, o primeiro lugar ficou com reportagem dos repórteres Caroline Borges e Paulo Batistella e edição de Clarissa Batistela, do veículo G1. O segundo lugar foi para a reportagem das repórteres Caroline Borges, Joana Caldas, Sofia Mayer e Dagmara Spautz e edição de John Pacheco, também do G1. A terceira colocação ficou com reportagem da Eliz Haacke, do veículo O Município de Blumenau.  "No jornalismo digital lidamos com o MP catarinense quase todos os dias. Estamos diretamente em contato com os assuntos relacionados ao MP. Essas duas matérias finalistas foram feitas com equipes grandiosas e só tenho a agradecer por esta parceria", disse Caroline Borges, jornalista do G1.  

Na categoria de telejornalismo, o primeiro lugar foi para a repórter Amanda Santos, com a matéria 'Educação Afro', da NDTV. O segundo lugar ficou com a série da NSC TV "Moradores de Rua", da repórter Mariana Passuelo, e o terceiro lugar ficou com a série Ajuda Consciente, assinada pelos repórteres Paulo Mueller, André Viero, Gustavo Karasiak, Carol Gonzaga, Daniel Hugen, Julia Fernandes e Albino Junior. A vencedora da categoria Amanda Santos disse que o prêmio é um reconhecimento "como profissional, como mulher e como jornalista negra". "Ainda somos poucas em todas as áreas, infelizmente, e a minha vida neste momento é trabalhar com pautas sociais que falem sobre as minorias e a importância de falarmos de gente como a gente. O telespectador tem necessidade de se enxergar, e principalmente, de ver que há solução e que há futuro para todos nós, principalmente para as minorias", afirmou a jornalista.  

A premiação foi idealizada para reconhecer o trabalho da imprensa catarinense na divulgação da atuação do Ministério Público de Santa Catarina e teve o tema "A atuação do Ministério Público catarinense em defesa dos interesses sociais". A Comissão Julgadora foi composta por especialistas na área, que consideraram critérios como qualidade editorial, criatividade, relevância do conteúdo, precisão factual e impacto social.  

O Prêmio foi realizado pela ACMP com apoio institucional da Escola do Ministério Público, Ministério Público de Santa Catarina e Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) 

Estiveram presentes na solenidade de premiação membros do MPSC e autoridades do estado, como o deputado estadual Mario Motta, representando ALESC; Nycia Francielle Curcino Neto, Tenente-Coronel Da Polícia Militar, Aurélio José Pelozato Da Rosa, representando o Comandante-Geral Da PMSC; Elmar Meurer, Gerente de Comunicação Institucional da FIESC , Pedro Pirajá, Secretário Geral da Comissão do SEBRAE/SC e Janiara Maldaner Corbetta, presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).