Já está em operação o Núcleo Intersetorial em Defesa da Inclusão (NIDI), coordenado pela 30ª Promotoria de Justiça da Capital e composto por entidades representativas das pessoas com deficiências, da sociedade civil e do poder público. O objetivo do NIDI é trabalhar pelos direitos das pessoas com deficiência em diferentes áreas e setores, como a acessibilidade no transporte público, na mobilidade urbana e nos serviços públicos e privados, e a inclusão no mercado de trabalho, na educação, na cultura e no lazer.
"Nós vamos lidar com duas questões prioritárias, agora: tratar da questão da acessibilidade do transporte público e a acessibilidade física das calçadas. Nós pretendemos ser bastante resolutivos e trabalhar junto à Câmara de Vereadores e junto à Prefeitura para melhorar, realmente, o sistema e fazer com que as pessoas com deficiência tenham mais oportunidades", explicou o Promotor de Justiça Daniel Paladino, após a reunião de instalação do NIDI, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na tarde desta segunda-feira (18/10).
As demandas de cada grupo serão encaminhadas e tratadas "respeitando as individualidades e especificidades de cada comunidade", prossegue Paladino. Ele salienta que todas as soluções serão buscadas por meio de alianças entre os diferentes setores e órgãos envolvidos.
Participam do NIDI o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Câmara de Vereadores da Capital, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a Ordem dos Advogados do Brasil-SC, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Florianópolis, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, a Associação Amor para Down, a Associação dos Surdos, a Associação Pais em Movimento, o Movimento Bengala Verde, a Associação Fazer Mais, a Associação Catarinense de Integração ao Cego, a Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos, a Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina, a Associação Autonomia e o Instituto Catarinense de Doenças Raras.