Depois de dois anos no formato on-line, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) retoma de forma presencial o tradicional evento alusivo ao Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a saúde mental. A sétima edição acontecerá no dia 13 de setembro, às 14 horas, no auditório do Edifício MPSC, em Florianópolis.  

Para esta edição, o MPSC e a Associação Catarinense de Psiquiatria (ACP) buscaram unir temas que tragam reflexões sobre as consequências da pandemia, como o uso exagerado da internet pelos jovens, que ficaram ainda mais isolados, mesmo encontrando várias comunidades on-line, e como o uso de substâncias psicoativas se tornou um modo de aliviar a angústia e outras consequências desse período de pandemia.   

As palestras têm como foco a orientação para o público jovem e são destinadas para pais, familiares, comunidade escolar e profissionais da área da saúde que trabalham com essa faixa etária. Na programação já estão confirmados o médico psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, que irá falar sobre "Transtornos mentais, abuso de substâncias e suicídio: o que precisa ser dito", e a médica psiquiatra Deisy Mendes Porto, com a palestra "Mais que um abraço: o que fazer quando alguém fala em suicídio". A psicóloga Jessica Souza Silva trará "Uma reflexão sobre prevenção do suicídio, redes sociais e bem-estar digital". Para finalizar a programação, Catarina Costa Marques abordará o tema "Saúde mental na adolescência: sinais de alerta". 

Com o objetivo de acolher, debater e reaproximar pessoas, o evento terá o mote "mais que um abraço". A proposta é mostrar que um abraço nunca é só um abraço, mas pode ser uma forma de acolhimento, afeto, um gesto que pode salvar uma vida. O Coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CDH), Promotor de Justiça Douglas Roberto Martins, destaca que o evento "é uma oportunidade de falar sobre o sofrimento mental, com o objetivo de derrubar mitos e tabus a ele relacionados".