A convite do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do MPSC, que organizou a formação do grupo técnico, a reunião contará com a presença da analista técnica do Ministério da Saúde (MS) Jamyle Calêncio Grigoletto, que atua desde 2011 no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, da Coordenação Geral da Vigilância Ambiental do MS. Jamyle explanará a situação atual do processo de revisão da Portaria de Consolidação n. 5/2017, que trata da potabilidade da água. Um dos tópicos discutidos será a abordagem adotada pelo grupo revisor do MS - cujas conclusões serão publicadas até o final do ano - para definir as substâncias químicas de monitoramento obrigatório pela norma.

A reunião contará também com a apresentação, pela Engenheira Ambiental Liara Rotta Padilha Schetinger, da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú, de um novo diagnóstico do monitoramento da bacia do Rio Camboriú. Esse curso hídrico foi apontado em um levantamento do MPSC como um dos 22 pontos de sistemas municipais de Santa Catarina com resíduos de agrotóxicos (leia mais aqui).

Embora a potabilidade da água de Camboriú e dos demais municípios catarinenses esteja dentro do padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde, a verificação da presença de agrotóxicos, de acordo com o apurado pelo CCO, causou apreensão às comunidades e é motivo de muita preocupação pelos possíveis efeitos da ingestão continuada à saúde dos consumidores e ao meio ambiente.