Já o Subcorregedor-Geral do Ministério Público José Galvani Alberton, que representou a Procuradoria-Geral de Justiça na solenidade, lembrou que sua prórpia história se confunde com a de muitas homenageadas pela publicação. "Quando comecei na carreira, em 1978, tínhamos apenas a doutora Hercília (Regina Lemke) batalhando ao nosso lado", disse.
Alberton explicou que o Ministério Público, na época, era extremamente masculina, na qual a imagem do "acusador implacável" e do "colecionador de condenações" era dominante, e que a presença feminina foi fundamental para ao crescimento da Instituição. "Foi quando percebeu que a Justiça tinha outra dimensão, não bastava a verve e a força masculina. Precisava agregar outros valores, que estavam em outras almas. Precisava sensibilidade, uma acuidade maior, presentes exatamente na alma feminina", completou, explicando que foi esta visão que possibilitou a defesa dos direitos coletivos, da infância e juventude, do meio ambiente.
Completaram a mesa formada para o evento o Secretário de Estado da Segurança Pública, César Grubba, a Desembargadora Sônia Maria Schmitz, 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a Deputada Estadual Dirce Heiderscheidt, a Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao tribunal de Contas, Cibelly Farias Caleffi, o Presidente da Associação Catarinense do Ministério Público, Luciano Trierweiller Naschenweng, a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SC, Silvia Búrigo Tomelin e a Diretora-Adjunta do Departamento da Mulher da Associação dos Magistrados Catarinenses, Gabriela Sailon de Souza Benedet.
Mulheres do Direito, mulheres no Ministério Público