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Nesta terça-feira (15/10), a coordenadora do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia), Promotora de Justiça Analú Librelato Longo, participou de uma reunião virtual com o consultor do Escritório da Unesco no Brasil, Léo Voigt. O intuito da conversa foi apresentar as experiências do projeto Escola Restaurativa.  

A reunião faz parte de um levantamento latino-americano sobre o enfrentamento à violência na escola, coordenado pelo Escritório Regional da Unesco no Chile. As conclusões da pesquisa serão apresentadas em novembro para os Ministros da Educação do continente, em Bogotá, capital da Colômbia. 

Para a coordenadora do Nupia, a oportunidade de trocar experiências com o consultor do Escritório da Unesco no Brasil representa "ter o projeto Escola Restaurativa incluído nesse levantamento da Unesco nos traz contentamento e estímulo para expandir. Mostra que nossa iniciativa está alinhada com os esforços internacionais para enfrentar a violência nas escolas e essa troca de experiências certamente enriquecerá nosso trabalho e ampliará o impacto que buscamos alcançar em prol de uma educação pautada na paz e no respeito mútuo." 

PROJETO ESCOLA RESTAURATIVA 

  O projeto Escola Restaurativa foi pensado no GGJR-SC, composto por entidades como o Poder Judiciário, o Governo do Estado por meio de suas Secretarias, a Defensoria Pública estadual, a OAB/SC, a FECAM, a UDESC e a UNISUL. No Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) o projeto é capitaneado pelo Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA). A formatação do projeto foi idealizada pelo Grupo Gestor a partir do grupo de estudos da Justiça Restaurativa para medidas socioeducativas em meio aberto, como medida de prevenção de judicialização nas escolas.     

  O MPSC, em cooperação com outras instituições, está empenhado em construir uma sociedade em que cada indivíduo compartilhe a responsabilidade por transformações positivas. O projeto Escola Restaurativa demonstra como a Justiça Restaurativa pode contribuir para a melhoria dos ambientes educacionais e o fortalecimento dos laços interpessoais. Por meio do diálogo aberto e da criação de espaços seguros para a expressão, alunos e professores estão aprendendo a lidar com conflitos de maneira construtiva, promovendo uma convivência mais harmoniosa e produtiva.

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